terça-feira, 26 de abril de 2011

Brasil, um país de todos #Analogia

Ah, sim de quem estávamos falando mesmo? Brasil? Ok, vamos falar sério agora. Nosso país é riquíssimo. Temos a maior parte da floresta amazônica em nosso território, uma fauna e flora encantadoras, além disso, um povo que apesar de todos os obstáculos do dia-dia sempre tem um sorriso no rosto, esse é o Brasil. Em nosso país, todos têm os mesmos direitos. Ah, pelo menos em pedaço de papel onde está escrita nossa constituição, têm.
Ainda não chegamos realmente no ápice do nosso debate onde vamos entrar agora. Se um juiz, por exemplo, pois poderia ser qualquer outra autoridade, roubasse um pacote de biscoitos de um super mercado, aconteceria alguma coisa com ele? Agora analise o mesmo ocorrido, mas em outras circunstâncias. Um brasileiro pai de quatro filhos, desempregado e não tem nem mais alimento para oferecer a sua família rouba um pacote de leite. Pense por um instante, você acha que os dois levariam a mesma punição? Acho que qualquer leigo pode sacar, É CLARO QUE NÃO. O juiz teria apenas uma conversa com o segurança do estabelecimento e seria liberado, já o nosso outro amigo seria levado até a delegacia e seria imediatamente detido. No mínimo curioso, não? Esse é um dos grandes problemas do nosso país, ele é DESIGUAL. Já se perguntaram o porquê de um político, se cometer um crime, tem direito a uma sela individual? É porque, geralmente, esses crimes não utilizam armas? É a explicação menos ridícula. Agora vamos analisar um político corrupto, que desviou bilhões necessários à saúde. Várias pessoas morrem em filas de hospitais por falta de médicos, leitos, medicamentos, isso é culpa da população que não tem condições de pagar um plano de saúde? Ah, vamos abrir os olhos gente. É como se fosse um homicídio, mas por vestirem um paletó, habitarem mansões e terem vários carros luxuosos, tem direito a uma sela exclusiva. Isso é só um exemplo, existem tantas formas de como as desigualdades sociais se estruturam em nosso país, que às vezes pensamos ser democrático e popular. Pois é, infelizmente não.
Não posso fazer nada, posso? É claro que posso. Somos jovens e estamos iniciando nossa cidadania com uma coisa muito preciosa que ninguém pode nos tirar, nosso voto. Não se deixe subornar por propostas baixas, dê uma investigada e vote com convicção, não desperdice sua chance de mostrar que você sabe o que quer e não vai deixar seu país nas mãos de qualquer cretino. Bom, voto é um tema pra outra postagem, mas já demos uma leve introdução sobre o tema. Nosso verdadeiro objetivo aqui foi mostrar os absurdos que, às vezes, passam despercebidos por nossos olhos, mas para os quais temos que ter grande atenção e assim, construirmos uma sociedade mais justa, mais transparente.
Até a próxima :D

sábado, 16 de abril de 2011

Viver,

Desde crianças nós traçamos metas. Em nossa infância são idealizadas as primeiras, decidimos com uma enorme facilidade as profissões que queremos seguir: médicos, advogados, engenheiros, apresentadores de um programa de Tv uhasuiahsuiahsui e outras infinitas opções. Também sonhávamos em ganhar um monte de dinheiro e ter uma casa enorme com piscina e várias limusines, Ferraris, lamborginis e outros carros incríveis. Nossos pais são nossos heróis e nossas mães um refúgio quando estamos com medo ou precisamos de ajuda. Xuxa era nossa fonte de músicas que considerávamos perfeitas e nosso cansaço era causado por um monte de trabalhos com desenho e pinturas com tinta guache hsiuahsuihauish. Na adolescência estamos mais maduros e temos que nos adaptar mais a realidade e tratar o mundo de uma forma mais racional, deixando a imaturidade de lado.
A adolescência, que é mais conhecida como uma fase “intermediária” onde realmente estamos conhecendo o mundo e tudo o que ele pode nos oferecer. Nessa fase nós encontramos tanto pessoas boas como más e decidir pelo caminho certo é algo que gera insegurança. Começamos a deixar um pouco a inocência da infância e ver que o mundo não funciona da mesma forma simples e mágica que idealizamos antes e temos que lidar de uma forma mais responsável com tudo em nosso redor. Nosso caráter está se formando e junto a ele nossa personalidade também, é nessa fase também que nós paramos de achar os “tals” quem tem o próprio grupo no colégio e quem anda de all star. Em alguns momentos encontramos pessoas que nos ajudam quando os estamos com problemas e que também precisam muito da nossa ajuda de vez em quando, elas ganham uma grande importância pra nós e recebem um valioso adjetivo, AMIGOS. Com essas pessoas vivemos momentos incríveis e que geram histórias tão engraçadas que merecem credibilidade a ponto de ser tornarem contos para nossos filhos, netos, e outras pessoas que cruzarem nosso caminho. Surge um sentimento novo como a necessidade de dividir nossas emoções e sentimentos bons ou ruins, que, às vezes, algumas pessoas avaliam banais onde nós precisamos de alguém que nos entenda e esteja disposta a nos ajudar e em um momento encontramos uma pessoa que reúne tudo de melhor e que nos ama muito, daí surge o namoro.
Em um momento, a escola começa a nos cobrar mais e uma intensa pressão surge de todos os lados, o período do famoso e temido VESTIBULAR. Quando tudo passa estamos em uma universidade, tudo fica mais tranqüilo e ameno. A partir daí temos um pouco mais de controle sobre tudo. A vida adulta é uma extensão disso, apenas com um maior nível de cobrança pela responsabilidade que temos que ter não apenas com nós mesmos, mas com outras pessoas que também dependem da gente.
Todas as fases da vida têm sua importância, fazemos coisas certas, mas nem sempre a vida segue os padrões que nós colocamos acima e o rumo pode se desviar por várias situações bem difíceis de serem superadas. O que depende da gente é fazer as escolhas que vão nos levar a cumprir esse período de uma forma que nós possamos curtir tudo intensamente e que tenhamos mais bons momentos pra relembrar velinhos do que ruins. Devemos fazer as escolhas certas e errar também, afinal, errar nos leva a alcançar a perfeição. A vida é uma incerteza, mas que pode ser finalizada, pois quem escreve nossas histórias, somos nós e  nossa felicidade é uma busca incessante.